Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 306
Filtrar
1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230043, Apr.-June 2024. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550487

RESUMO

Abstract Introduction: Glyphosate is the most widely used herbicide worldwide and in Brazil. There is currently increasing concern about the effects of glyphosate on human health. The Brazilian Institute for Consumer Protection showed data on the presence of glyphosate in some of Brazil's most consumed ultra-processed products. Currently, regulations on the upper limit for these residues in ultra-processed foods have yet to be established by the National Health Surveillance, and ultra-processed food consumption is independently associated with an increased risk of incident chronic kidney disease. Methods: Since an unbalanced diet can interfere with kidney function, this study aims to investigate the effect of daily intake of 5 mg/kg bw glyphosate in conjunction with a balanced diet and the possible impact on renal function in rats. Kidney function, kidney weight, markers of renal injury, and oxidative stress were evaluated. Results: There was a decrease in kidney weight. The main histopathological alterations in renal tissues were vacuolation in the initial stage and upregulation of the kidney injury marker KIM-1. Renal injury is associated with increased production of reactive oxygen species in mitochondria. Conclusion: This study showed changes in the kidney of rats exposed to a balanced diet with glyphosate, suggesting a potential risk to human kidney. Presumably, ultra-processed food that contain glyphosate can potentiate this risk. The relevance of these results lies in drawing attention to the need to regulate glyphosate concentration in ultra-processed foods in the future.


RESUMO Introdução: O glifosato é o herbicida mais utilizado no mundo e no Brasil. Atualmente, há uma preocupação crescente com os efeitos do glifosato na saúde humana. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor apresentou dados sobre a presença de glifosato em alguns dos produtos ultraprocessados mais consumidos no Brasil. Atualmente, as regulamentações sobre o limite máximo desses resíduos em alimentos ultraprocessados ainda não foram estabelecidas pela Vigilância Sanitária Nacional, e o consumo de alimentos ultraprocessados está indepen­dentemente associado a um risco maior de doença renal crônica incidente. Métodos: Como uma dieta desbalanceada pode interferir na função renal, este estudo tem como objetivo investigar o efeito da ingestão diária de 5 mg/kg pc de glifosato em conjunto com uma dieta equilibrada e o possível impacto na função renal em ratos. Foram avaliados função renal, peso dos rins, marcadores de lesão renal e estresse oxidativo. Resultados: Houve redução no peso dos rins. As principais alterações histopatológicas nos tecidos renais foram vacuolização no estágio inicial e regulação positiva do marcador de lesão renal KIM-1. A lesão renal está associada à produção aumentada de espécies reativas de oxigênio nas mitocôndrias. Conclusão: Esse estudo mostrou alterações nos rins de ratos expostos a uma dieta balanceada com glifosato, sugerindo um risco potencial ao rim humano. Presumivelmente, alimentos ultraprocessados que contenham glifosato podem potencializar esse risco. A relevância desses resultados está no fato de chamar a atenção para a necessidade de regulamentar a concentração de glifosato em alimentos ultraprocessados no futuro.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3111-3122, nov. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520647

RESUMO

Resumo Analisaram-se as mudanças nos comportamentos de saúde de idosos (≥65 anos) no Brasil incluídos na Pesquisa Nacional Saúde 2013 (n=7.712) e 2019 (n=15.926). Estudo transversal comparou as estimativas de prevalência e intervalos de confiança à 95% (IC95%) do tabagismo atual e passado; uso abusivo de álcool; atividade física no lazer; consumo de frutas e vegetais ou legumes. Diferenças foram consideradas estatisticamente significante ao nível de 5%. Todos os comportamentos positivos de saúde aumentaram significativamente no período. O consumo de frutas e de vegetais ou legumes foram os mais prevalentes, e a cessação do fumo o que mais cresceu. O consumo de frutas e vegetais ou legumes, atividade física no lazer e uso abusivo de álcool prevaleceram nas capitais, já fumo atual e passado no interior. Homens tiveram maiores estimativas de fumo atual, passado e uso abusivo de álcool. Nas mulheres mais jovens aumentou significativamente o uso abusivo de álcool. A atividade física no lazer não diferiu entre os sexos. Mulheres consumiram mais frutas em todas as idades e ano, mas verduras ou legumes dependeu da idade e ano. Aumentaram as prevalências dos comportamentos saudáveis de saúde no Brasil. Mas, desigualdades individuais e contextuais permaneceram e afetaram a conquista de níveis mais saudáveis de saúde.


Abstract Changes in health behaviors of elderly people (≥65 years old) in Brazil included in the National Health Survey 2013 (n=7,712) and 2019 (n=15,926) were analyzed. Cross-sectional study compared prevalence estimates and 95% confidence intervals (95% CI) of current and past smoking; alcohol abuse; leisure-time physical activity; consumption of fruit and vegetables. Differences were considered statistically significant at the 5% level. All positive health behaviors increased significantly over the period. The consumption of fruit and vegetables was the most prevalent, and smoking cessation the one that grew the most. The consumption of fruit and vegetables, physical activity during leisure time and alcohol abuse prevailed in the capitals, with current and past smokers prevailing in the interior. Men had higher estimates of current and past smoking and alcohol abuse. In younger women, alcohol abuse significantly increased. Leisure-time physical activity did not differ between the sexes. Women consumed more fruit at all ages and years, but vegetables depended on age and year. The prevalence of healthy behavior has increased in Brazil. However, individual and contextual inequalities have remained and affect the achievement of more positive levels of health.

3.
Arq. gastroenterol ; 60(2): 178-187, Apr.-June 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447382

RESUMO

ABSTRACT Background: Celiac disease is defined as a chronic autoimmune disease that affects the small intestine in genetically predisposed people, triggered by exposure to gluten. The only treatment for celiac disease to date is a lifelong gluten-free diet. Eating habits of celiacs play an important role in their nutritional status. Objective: To evaluate the eating habits and nutritional status of patients with celiac disease in Rio Grande do Sul. Methods: This is a cross-sectional study with patients diagnosed with celiac disease residing in Rio Grande do Sul (Brazil) over 18 years of age. An online questionnaire was applied with calls through social networks and also by the Associação dos Celíacos do Brasil - Rio Grande do Sul Section. Sociodemographic data, history of celiac disease, general medical history, reported weight and height and food consumption data (SISVAN food frequency questionnaire and general questions) were collected. Results: The sample consisted of 142 individuals with a mean age of 39.75±11.5 years, 94.4% were women and 93% were white. The patients showed care regarding a gluten-free diet, with the majority not ingesting gluten (82.2%) and being careful regarding cross-contamination by gluten in their homes (85.9%) and in restaurants (62, 4%). Most patients also had good eating habits, with frequent consumption of fruits, vegetables, meats, eggs and low frequency of processed foods and fats. Body weight before and after the diagnosis of celiac disease did not show significant changes (62.3±13.8 versus 63.6±11.7 kg; P=0.147); however, there was an improvement in the classification of nutritional status by body mass index (malnourished: 11.6% before versus 2.3% after; P=0.016). Conclusion: Most celiac disease patients in this study have good eating habits with a balanced gluten-free diet and improved nutritional status after diagnosis according to body mass index classification.


RESUMO Contexto: A doença celíaca é definida como uma doença crônica autoimune que afeta o intestino delgado em pessoas geneticamente predispostas, desencadeada pela exposição ao glúten. O único tratamento para doença celíaca até o momento é uma dieta isenta de glúten por toda a vida, levando em consideração que os hábitos alimentares de celíacos desempenham um papel importante em seu estado nutricional. Objetivo: Avaliar os hábitos alimentares e o estado nutricional de pacientes com doença celíaca do Rio Grande do Sul. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com 142 pacientes com diagnóstico de doença celíaca residentes no Rio Grande do Sul (Brasil) e maiores de 18 anos. Para realização deste estudo, foi aplicado um questionário on-line com divulgação através de redes sociais e também pela Associação dos Celíacos do Brasil - Seção Rio Grande do Sul. Foram coletados dados sociodemográficos, histórico da doença celíaca, história clínica geral, peso e altura referidos e dados de consumo alimentar através de questionário de frequência alimentar do SISVAN e questões gerais. Resultados: A amostra foi constituída por 142 indivíduos com idade média de 39,75±11,5 anos, sendo 94,4% mulheres e 93% de etnia branca. Os participantes apresentaram cuidados em relação a dieta isenta de glúten, sendo que a maioria não ingere glúten (82,2%) e possuem cuidados em relação a contaminação cruzada por glúten em suas casas (85,9%) e em restaurantes (62,4%). A maioria da amostra também apresentou bons hábitos alimentares, com o consumo frequente de frutas, legumes, verduras, carnes, ovos e pouco frequente de industrializados e gorduras. O peso corporal antes e após o diagnóstico de doença celíaca não apresentou mudanças significativas (62,3±13,8 versus 63,6±11,7 kg; P=0,147); entretanto, houve melhora na classificação do estado nutricional pelo índice de massa corporal (11,6% versus 2,3% de desnutridos; P=0,016). Conclusão: A maioria dos pacientes com doença celíaca deste estudo apresentam bons hábitos alimentares com uma dieta isenta de glúten balanceada e com melhora do estado nutricional após o diagnóstico de acordo com a classificação do índice de massa corporal.

4.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442374

RESUMO

Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).


Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Complexo Vitamínico B , Resistência à Insulina , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Pós-Menopausa , Colômbia , Região do Caribe
5.
Rev. Flum. Odontol. (Online) ; 1(60): 15-22, jan.-abr. 2023.
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1411181

RESUMO

A epilepsia configura-se como sendo uma patologia crónica oriunda de manifestação elétrica cerebral de caráter anormal, que ocasiona repercussões neurológicas. O tratamento da epilepsia emprega a administração medicamentosa e também pode utilizar o recurso da dieta cetogénica. Sabe-se que o recurso da utilização da dieta cetogênica para enfrentamento da epilepsia promove repercussões a nível da saúde bucal dos enfermos em tratamento. O objetivo deste artigo foi evidenciar como o emprego da dieta cetogênica na terapia utilizada para enfrentamento da epilepsia pode influenciar na saúde bucal dos indivíduos em tratamento. O tratamento medicamentoso da epilepsia emprega anticonvulsivantes e muitas vezes requer o uso de mais de um medicamento para tratamento, o que pode acarretar efeitos adversos a nível sistêmico e oral. Merecem atenção e cuidados odontológicos comumente o tratamento com fármacos por intermédio da administração da fenitoína, geralmente utilizada para tratamento da epilepsia, que pode trazer repercussões odontológicas e alterações periodontais, como a hiperplasia gengival. O conhecimento e a conscientização por parte dos cirurgiões dentistas acerca dos cuidados odontológicos que devem ser adotados para esses pacientes especiais portadores de epilepsia são de suma importância para realização de uma abordagem odontológica. Concluiu-se que as repercussões bucais oriundas da epilepsia devem ser identificadas e tratadas imediatamente, ao passo que o cirurgião dentista contata os pacientes enfermos, uma vez que caso contrário pode-se conviver com agravantes e piora no quadro odontológico apresentado, portanto deve-se primar por impedir a evolução desfavorável do estado de saúde bucal dos pacientes.


Epilepsy is a chronic pathology arising from an abnormal electrical brain manifestation, which causes neurological repercussions. The treatment of epilepsy employs drug administration and can also use the ketogenic diet. It is known that the use of the ketogenic diet to cope with epilepsy promotes repercussions in terms of the oral health of patients undergoing treatment. The objective of this article was to show how the use of the ketogenic diet in the therapy used to cope with epilepsy can influence the oral health of individuals undergoing treatment. Drug treatment of epilepsy uses anticonvulsants and often requires the use of more than one drug for treatment, which can lead to adverse systemic and oral effects. Treatment with drugs through the administration of phenytoin, generally used for the treatment of epilepsy, which can bring dental repercussions and periodontal changes, such as gingival hyperplasia, deserves attention and dental care. Knowledge and awareness on the part of dental surgeons about the dental care that should be adopted for these special patients with epilepsy are of paramount importance for carrying out a dental approach. It was concluded that the oral repercussions arising from epilepsy should be identified and treated immediately, while the dental surgeon contacts sick patients, since otherwise one can live with aggravating factors and worsening of the dental condition presented, therefore, one should excel in preventing the unfavorable evolution of the patients' oral health status.


Assuntos
Saúde Bucal , Odontologia , Epilepsia/terapia , Dieta Cetogênica
6.
Rev. Nutr. (Online) ; 36: e220176, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1521582

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of overweight among Brazilian adults aged 20 to 59, according to sociodemographic characteristics, health-related behaviors, and food consumption. Methods: A cross-sectional study based on data from a population-based survey in a major metropolitan city in the state of São Paulo, Brazil, conducted between 2015-2016. Prevalences and prevalence ratios were estimated using Poisson regression; food consumption means were estimated using linear regression. Results: We analyzed data from 855 adults, 61% of whom were overweight. The prevalence of overweight was significantly higher among males, those aged 30 or older, with 8 to 11 years of education, and those who reported eating more than they should. The body mass index was significantly associated with hypertension, diabetes, high cholesterol, waist-to-height ratio, taking weight-loss medications, overeating, and the habit of checking labels. Overweight adults reported eating meat with visible fat and drinking soda more frequently than those not overweight. Overweight adults reported eating significantly more grams of food daily and had a higher intake of energy, total fat, saturated fats, trans fats, carbohydrates, protein, insoluble dietary fiber, sodium, and potassium. Their diets had a higher glycemic load when compared to participants who were not overweight. Conclusion: Adults with and without overweight differed in their sociodemographic, dietary, and clinical characteristics. Diet quality was similar between both groups, suggesting a need for improving dietary habits in this population regardless of body weight.


RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de excesso de peso entre adultos brasileiros, de 20 a 59 anos, segundo características sociodemográficas, de comportamentos relacionados à saúde e quanto ao consumo alimentar. Métodos: Estudo transversal, de pesquisa de base populacional, em uma cidade metropolitana de São Paulo - Brasil, conduzida entre os anos de 2015 e 2016. Foram estimadas as prevalências e as razões de prevalência por meio da regressão de Poisson, e as médias de consumo alimentar pelo uso da regressão linear. Resultados: Foram analisados dados referentes à 855 adultos, 61% destes apresentavam sobrepeso. A prevalência de excesso de peso foi significativamente maior entre: homens, com 30 anos ou mais, pessoas que possuíam entre 8 e 11 anos de estudo e entre aqueles que acreditavam comer mais do que deveriam. O índice de massa corporal foi significativamente associado à hipertensão, diabetes, colesterol alto, razão cintura-estatura, uso de medicamentos, comer mais do que deveria e o hábito de checar rótulos. Adultos com excesso de peso ingeriam carnes com gordura e refrigerantes em maior frequência quando comparados à adultos com peso saudável. Adultos com excesso de peso consumiam, significativamente, mais gramas de alimentos por dia e apresentaram maior ingestão de calorias, gorduras totais, saturadas e trans, carboidratos, proteína, fibras insolúveis, sódio e potássio. A dieta deles continha uma maior carga glicêmica quando comparada àqueles com peso saudável. Conclusão: Adultos com e sem excesso de peso, diferiram quanto às características sociodemográficas, dietéticas e clínicas. A qualidade da dieta foi similar em ambos os grupos, o que sugere a necessidade de melhora dos hábitos alimentares da população, independentemente do peso corporal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Comportamentos Relacionados com a Saúde/fisiologia , Sobrepeso/epidemiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Obesidade/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Doença Crônica/epidemiologia , Adulto , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Razão Cintura-Estatura , Carga Glicêmica/fisiologia , Fatores Sociodemográficos , Hipercolesterolemia/epidemiologia
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 4, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424432

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate food consumption in Brazil by race/skin color of the population. METHODS Food consumption data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Survey) 2017-2018 were analyzed. Food and culinary preparations were grouped into 31 items, composing three main groups, defined by industrial processing characteristics: 1 - in natura/minimally processed, 2 - processed, and 3 - ultra-processed. The percentage of calories from each group was estimated by categories of race/skin color - White, Black, Mixed-race, Indigenous, and Yellow- using crude and adjusted linear regression for gender, age, schooling, income, macro-region, and area. RESULTS In the crude analyses, the consumption of in natura/minimally processed foods was lower for Yellow [66.0% (95% Confidence Interval 62.4-69.6)] and White [66.6% (95%CI 66.1-67.1)] groups than for Blacks [69.8% (95%CI 68.9-70.8)] and Mixed-race people [70.2% (95%CI 69.7-70.7)]. Yellow individuals consumed fewer processed foods, with 9.2% of energy (95%CI 7.2-11.1) whereas the other groups consumed approximately 13%. Ultra-processed foods were less consumed by Blacks [16.6% (95%CI 15.6-17.6)] and Mixed-race [16.6% (95%CI 16.2-17.1)], with the highest consumption among White [20.1% (95%CI 19.6-20.6)] and Yellow [24.5% (95%CI 20.0-29.1)] groups. The adjustment of the models reduced the magnitude of the differences between the categories of race/skin color. The difference between Black and Mixed-race individuals from the White ones decreased from 3 percentage points (pp) to 1.2 pp in the consumption of in natura/minimally processed foods and the largest differences remained in the consumption of rice and beans, with a higher percentage in the diet of Black and Mixed-race people. The contribution of processed foods remained approximately 4 pp lower for Yellow individuals. The consumption of ultra-processed products decreased by approximately 2 pp for White and Yellow groups; on the other hand, it increased by 1 pp in the consumption of Black, Mixed-race, and Indigenous peoples. CONCLUSION Differences in food consumption according to race/skin color were found and are influenced by socioeconomic and demographic conditions.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o consumo alimentar no Brasil por raça/cor da pele da população. MÉTODOS Foram analisados dados de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018. Alimentos e preparações culinárias foram agrupados em 31 itens, compondo três grupos principais, definidos por características do processamento industrial: 1 - in natura/minimamente processados, 2 - processados e 3 - ultraprocessados. O percentual de calorias de cada grupo foi estimado por categorias de raça/cor da pele - branca, preta, parda, indígena e amarela -, utilizando-se regressão linear bruta e ajustada para sexo, idade, escolaridade, renda, macrorregião e área. RESULTADOS Nas análises brutas, o consumo de alimentos in natura/minimamente processados foi menor para amarelos [66,0% (Intervalo de Confiança 95% 62,4-69,6)] e brancos [66,6% (IC95% 66,1-67,1)] que para pretos [69,8% (IC95% 68,9-70,8)] e pardos [70,2% (IC95% 69,7-70,7)]. Amarelos consumiram menos alimentos processados, com 9,2% das calorias (IC95% 7,2-11,1) enquanto os demais consumiram aproximadamente 13%. Ultraprocessados foram menos consumidos por pretos [16,6% (IC95% 15,6-17,6)] e pardos [16,6% (IC95% 16,2-17,1)], e o maior consumo ocorreu entre brancos [20,1% (IC95% 19,6-20,6)] e amarelos [24,5% (IC95% 20,0-29,1)]. O ajuste dos modelos reduziu a magnitude das diferenças entre as categorias de raça/cor da pele. A diferença entre pretos e pardos em relação aos brancos diminuiu, de 3 pontos percentuais (pp), para 1,2 pp no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e as maiores diferenças remanescentes foram no consumo de arroz e feijão, com maior percentual na alimentação de pretos e pardos. A participação de alimentos processados permaneceu aproximadamente 4 pp menor para amarelos. O consumo de ultraprocessados diminuiu aproximadamente 2 pp para brancos e amarelos; por outro lado, aumentou 1 pp no consumo de pretos, pardos e indígenas. CONCLUSÃO Diferenças no consumo alimentar segundo raça/cor da pele foram encontradas e são influenciadas por condições socioeconômicas e demográficas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos Nutricionais , Alimentos, Dieta e Nutrição , Fatores Raciais
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 12, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1432148

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate sociodemographic factors associated with the consumption of ultra-processed foods and the temporal evolution of their consumption in Brazil between 2008 and 2018. METHODS The study used food consumption data of individuals aged ≥ 10 years from 2008-2009 and 2017-2018 Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Surveys), grouping the foods according to the Nova classification. We used crude and adjusted linear regression models to assess the association between sociodemographic characteristics and consumption of ultra-processed foods in 2017-2018 and the temporal variation in their consumption between 2008 and 2018. RESULTS Ultra-processed foods accounted for 19.7% of calories in 2017-2018. The adjusted analysis showed that their consumption was higher in women (versus men) and the South and Southeast regions (versus North) and lower in blacks (versus whites) and rural areas (versus urban), in addition to decreasing with the increased age and increasing with higher education and income. Consumption of ultra-processed foods increased by 1.02 percentage points (pp) from 2008-2009 to 2017-2018. This increase was significantly higher among men (+1.59 pp), black people (+2.04 pp), indigenous (+5.96 pp), in the rural area (+2.43 pp), those with up to 4 years of schooling (+1.18 pp), in the lowest income quintile (+3.54 pp), and the North (+2.95 pp) and Northeast (+3.11 pp) regions. On the other hand, individuals in the highest level of schooling (-3.30 pp) and the highest income quintile (-1.65 pp) reduced their consumption. CONCLUSIONS The socioeconomic and demographic segments with the lowest relative consumption of ultra-processed foods in 2017-2018 are precisely those that showed the most significant increase in the temporal analysis, pointing to a trend towards national standardization at a higher level of consumption.


RESUMO OBJETIVO Avaliar fatores sociodemográficos associados ao consumo de alimentos ultraprocessados e a evolução temporal do consumo no Brasil entre 2008 e 2018. MÉTODOS Foram utilizados dados do consumo alimentar de indivíduos com idade ≥ 10 anos das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e 2017-2018. Os alimentos foram agrupados segundo a classificação Nova. Modelos de regressão linear brutos e ajustados foram utilizados para avaliar a associação entre características sociodemográficas e o consumo de ultraprocessados em 2017-2018 e a variação temporal de seu consumo entre 2008 e 2018. RESULTADOS Alimentos ultraprocessados representaram 19,7% das calorias em 2017-2018. A análise ajustada mostrou que seu consumo foi maior no sexo feminino ( versus masculino) e nas regiões Sul e Sudeste ( versus Norte), e menor em negros ( versus brancos) e na área rural ( versus urbana), além de diminuir com o aumento da idade e aumentar com escolaridade e renda. O consumo de ultraprocessados aumentou 1,02 pontos percentuais (pp) de 2008-2009 a 2017-2018, sendo este aumento mais expressivo em homens (+1,59 pp), negros (+2,04 pp), indígenas (+5,96 pp), na área rural (+2,43 pp), naqueles com até 4 anos de estudo (+1,18 pp), no quinto mais baixo de renda (+3,54 pp) e nas regiões Norte (+2,95 pp) e Nordeste (+3,11 pp). Por outro lado, seu consumo se reduziu na maior faixa de escolaridade (-3,30 pp) e no quinto mais alto de renda (-1,65 pp). CONCLUSÕES Os segmentos socioeconômicos e demográficos que tiveram menor consumo relativo de ultraprocessados em 2017-2018 são justamente os que apresentaram um aumento mais expressivo na análise temporal, apontando para uma tendência de padronização nacional em um patamar de consumo mais alto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Ingestão de Alimentos , Alimentos, Dieta e Nutrição , Alimento Processado
9.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1448800

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the characteristics and factors associated with the intake of ultra-processed cariogenic foods (UFC) by preschoolers during the COVID-19 pandemic. Material and Methods: This is a cross-sectional study involving parents of 672 children from two to five years old enrolled at public schools in Curitiba, Brazil. Parents answered a questionnaire about socioeconomic and demographic data, their behavior regarding the dietary education of their children (Parent Mealtime Action Scale - translated and validated for use in Brazil), and children's food intake (qualitative food frequency questionnaire - list of foods based on a report from the Pan American Health Organization). The data were analyzed using Poisson regression analysis (α=0.05). Results: About 43% of parents/guardians reported changes in their children's diet during the pandemic, being that diet got worse and better in 19% and 24% of the cases, respectively. The ultra-processed cariogenic foods with the highest daily intake frequencies were sweetened juices/sweetened drinks (0.52), followed by cookies (0.37), and candies (0.35). Parents with a lower level of education reported a daily frequency of UCF intake 1.36 times higher (PR=1.359; CI 95%: 1.106-1.669) in their children compared to those with a higher level of education. On the other hand, parents'/guardians' report of higher intake and greater offer of fruits and vegetables to children was associated with low UCF intake (PR=0.716; CI 95%: 0.592-0.866). Conclusion: The lower level of formal education of parents/guardians and lower availability of fruits and vegetables were related to higher consumption of ultra-processed cariogenic foods by children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Alimentos Industrializados , Comportamento Alimentar , COVID-19/epidemiologia , Alimento Processado , Fatores Socioeconômicos , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos e Questionários , Análise de Regressão , Estatísticas não Paramétricas
10.
Arch. latinoam. nutr ; 72(4): 253-263, dic. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1413563

RESUMO

Introdução: Estudantes universitários da área de saúde apresentam uma rotina que exacerba inadequações no estilo de vida e sono, as quais contribuem para um estado de inflamação crônica de baixo grau. Objetivo: investigar se há associação entre o consumo de uma dieta pró-inflamatória e a qualidade do sono de estudantes universitários. Materiais e métodos: Estudo transversal, com amostra de conveniência que incluiu 102 universitários, com 18 ou mais anos de idade, recrutados entre março de 2019 e março de 2020, matriculados em cursos de Nutrição de universidades públicas e privadas da cidade de Fortaleza. A qualidade do sono foi avaliada por meio da escala Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) ou Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, validado no Brasil (PSQI-BR). O consumo alimentar foi investigado a partir de um questionário de frequência alimentar. Foi determinado o Padrão Empírico de Inflamação da Dieta (EDIP-SP), validado para o Brasil, o qual quantifica ingestão de carnes processadas, verduras, legumes, frutas, arroz e feijão. Também foi determinada a presença de inflamação crônica por meio dos marcadores proteína C-reativa e Relação Neutrófilo/Linfócito. Resultados: A alimentação consumida é, em média, anti-inflamatória (-1,57 ± 0,69). Apenas 1,96% dos avaliados tinha boa qualidade do sono; 75,49% apresentavam distúrbio do sono. Não houve associação entre o EDIP-SP e os marcadores inflamatórios investigados, nem com a qualidade do sono. Discussão: A maioria dos estudantes apresentou má qualidade do sono e dieta anti-inflamatória. Esta homogeneidade pode ter determinado a ausência de associação e correlações. Conclusões: Os estudantes universitários avaliados têm má qualidade do sono, mas ingerem dieta anti-inflamatória, sem associação entre estas duas variáveis(AU)


Introduction: University students in the health area have a routine that exacerbates inadequacies in lifestyle and sleep, which contribute to a state of chronic low-grade inflammation. Objective: to evaluate whether there is an association between the consumption of pro-inflammatory diet and the sleep quality of university students. Material and Methods: Cross-sectional study, with a convenience sample that included 102 university students, aged 18 or over, recruited between March 2019 and March 2020, enrolled in Nutrition courses at public and private universities in the Fortaleza city. Sleep quality was assessed using the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), validated in Brazil (PSQI-BR). Food consumption was investigated using a food frequency questionnaire, and the Empirical Dietary Inflammation Pattern (EDIP-SP), validated by Brazil. The EDIP-SP quantifies the intake of processed meats, vegetables, fruits, rice and beans. The presence of inflammation was also determined through the markers C-reactive protein and Neutrophil/ Lymphocyte Ratio. Results: The food consumed is, on average, anti-inflammatory (-1.57 ± 0.69). Only 1.96% of those evaluated had good sleep quality; 75.49% had a sleep disorder. There was no association between EDIPSP and the inflammatory markers investigated, nor with sleep quality. Discussion: Most students had poor sleep quality and anti-inflammatory diet. This homogeneity may have determined the absence of association and correlations. Conclusions: The evaluated university students have poor sleep quality, but eat an antiinflammatory diet, with no association between these two variables(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Transtornos do Sono-Vigília , Dieta , Ingestão de Alimentos , Inflamação , Estilo de Vida , Peso Corporal
11.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 39(4): 425-433, oct. 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1424342

RESUMO

Objetivo. Evaluar los conocimientos sobre alimentación saludable (AS) de los estudiantes del área de la salud y los factores asociados al entorno universitario. Materiales y métodos. Se trata de un estudio transversal con 512 estudiantes universitarios (≥ 18 años) matriculados en nueve carreras de grado en salud. Se llevó a cabo de abril a noviembre de 2017. Se aplicaron el Instrumento Evaluativo de la promoción de la salud en la universidad y el Cuestionario Internacional de Actividad Física. Además, se midió el peso, talla y perímetro abdominal. Se realizaron análisis bivariados y multivariados utilizando SPSS versión 23.0. Resultados. Se encontró que la mayoría de los estudiantes universitarios de las nueve carreras de salud tenían conocimientos insuficientes sobre alimentación saludable (71,9%; n=368). Sin embargo, la mayor proporción de estudiantes con conocimientos suficientes se encontraron en el área de nutrición (15,3%; n=22), seguidos de aquellos del área de educación física (12,5%; n=18). El menor porcentaje de estudiantes con conocimientos suficientes se encontró en la carrera de medicina (8,3%; n=12). En el análisis multivariado se evidenció que el conocimiento suficiente sobre alimentación saludable estaba relacionado con la participación en actividades de alimentación saludable (p=0,012; RP=1,94), participación en actividades que aborden la autoestima y el autoconocimiento (p=0,046; RP=0,59) y con tener exceso de peso (p=0,036; RP=1,53). Conclusión. Se evidenció un bajo porcentaje de estudiantes de salud con conocimientos suficientes sobre alimentación saludable. Sin embargo, la participación en actividades de alimentación saludable, autoestima y autoconocimiento en la universidad logró mejorar el nivel de conocimiento. Se recomienda el desarrollo de proyectos universitarios que abarquen la tríada psicológica, alimentaria y corporal, involucrando así todas las carreras de salud, con el objetivo de mejorar la salud y la calidad de vida de los universitarios.


Objective. To assess the healthy eating (HE) knowledge of health students and the factors associated with the university environment. Materials and methods. This was a cross-sectional study of 512 university students (≥ 18 years) enrolled in nine undergraduate health careers. It was conducted from April to November 2017. The Instrument for Assessment of Health Promotion in Universities and the International Physical Activity Questionnaire were used. In addition, we measured weight, height and waist circumference. Bivariate and multivariate analyses were carried out with SPSS version 23.0. Results. We found that most university students from the nine health careers had insufficient knowledge about healthy eating (71.9%; n=368). However, the highest proportion of students with sufficient knowledge was found in the career of nutrition (15.3%; n=22), followed by those in the physical education career (12.5%; n=18). The lowest percentage of students with sufficient knowledge was found in the career of medicine (8.3%; n=12). Multivariate analysis showed that sufficient knowledge about healthy eating was related to participation in healthy eating activities (p=0.012; PR=1.94), participation in activities addressing self-esteem and self-knowledge (p=0.046; PR=0.59) and being overweight (p=0.036; PR=1.53). Conclusion. A low percentage of health students had sufficient knowledge about healthy eating. However, participation in healthy eating, self-esteem and self-knowledge activities at the university managed to improve the level of knowledge. We recommend the development of university projects that include the psychological, food and body triad, thus involving all health careers, with the aim of improving the health and quality of life of university students.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente
12.
J. bras. nefrol ; 44(3): 395-402, July-Sept. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405395

RESUMO

Abstract Vegetable protein diets (VPDs) in chronic kidney disease (CKD) patients may be related to beneficial biological actions and possibly clinical impact. This is a scoping review that merge studies that evaluated the effect of a vegetarian diet on kidney function in adults with CKD under non-dialysis treatment. The evaluated outcome was the impact in renal function assessed by eGFR or creatinine clearance. MEDLINE (accessed by PubMed) was searched up to September 8, 2020. Data were extracted by two independent reviewers, who also assessed the quality of the studies. Of 341 retrieved articles, 4 studies assessing 324 patients were included in the analysis. One study showed that a very low-protein ketoanalogue-supplemented vegetarian diet had benefits in relation to a conventional low-protein diet, while the other three studies demonstrated no difference in kidney function between the evaluated diets. Additional studies are needed to assess the benefits of vegetarian diets for further recommendations in CKD management.


Resumo As dietas de proteína vegetal (VPDs, do inglês vegetable protein diets) em pacientes com doença renal crônica (DRC) podem estar relacionadas a ações biológicas benéficas e possivelmente ao impacto clínico. Esta é uma revisão de escopo que reúne estudos que avaliaram o efeito de uma dieta vegetariana na função renal em adultos com DRC sob tratamento não-dialítico. O desfecho analisado foi o impacto na função renal avaliado pela TFGe ou pelo clearance de creatinina. O MEDLINE (acessado via PubMed) foi pesquisado até 8 de Setembro de 2020. Os dados foram extraídos por dois revisores independentes, que também avaliaram a qualidade dos estudos. De 341 artigos recuperados, foram incluídos na análise 4 estudos avaliando 324 pacientes. Um estudo mostrou que uma dieta vegetariana hipoproteica suplementada com cetoanálogos teve benefícios em relação a uma dieta hipoproteica convencional, enquanto os outros três estudos não demonstraram diferença na função renal entre as dietas avaliadas. São necessários estudos adicionais a fim de avaliar os benefícios de dietas vegetarianas para maiores recomendações no manejo da DRC.

13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(8): 3117-3128, ago. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384489

RESUMO

Abstract We aimed to analyze the association between sugar-sweetened beverage (SSB) consumption with healthy food markers (HFM) and unhealthy food markers (UFM) as well as their impact on these markers in the Brazilian population's diet. Food consumption during two nonconsecutive days of food records of individuals aged ten years or over were investigated in the National Dietary Survey 2008-2009 (n = 32,900) and the caloric contributions of HFM and UFM were distributed according to the categories of SSB consumption. Multiple linear regression was applied to analyze the associations between the consumption of SSB and the impact of a 50% reduction in portion size and dietary markers. The contribution of energy from HFM was higher among individuals who did not consume SSB. A 50% reduction in the average portion of SSB in the population would imply a 6% decrease in energy contribution to the diet and 12% decrease in total energy from added sugar. It would increase the consumption of HFM and dietary fiber by 7g and 4g, respectively. A 50% reduction in SSB serving size is a strategy that could improve the quality of the diet, increase the consumption of HFM and fiber and reduce the consumption of sugar and UFM.


Resumo Analisar a associação entre o consumo de bebidas adoçadas (BA) e marcadores da alimentação saudável ​​(MAS) e não saudável ​​(MANS), bem como seu impacto sobre esses marcadores na dieta da população brasileira. Os dados de consumo alimentar foram analisados ​​por meio de registros alimentares de dois dias não consecutivos em indivíduos com 10 anos ou mais de idade investigados no Inquérito Nacional de Alimentação (INA) de 2008-2009 (n = 32.900). As BA, as contribuições calóricas dos MAS e MANS foram distribuídas de acordo com as categorias de consumo das BA. A regressão linear múltipla foi aplicada para analisar associações entre o consumo de BA e o impacto de uma redução de 50% no tamanho da porção e marcadores da alimentação. A contribuição da energia dos MAS foi maior entre os indivíduos que não consumiam BA. A redução de 50% na porção média das BA na população implicaria uma diminuição de 6% na contribuição de energia da dieta, de 12% na energia total do açúcar de adição e teria um aumento no consumo de MAS e fibra alimentar em 7g e 4g, respectivamente. A redução de 50% no tamanho da porção das BA seria uma estratégia para melhorar a qualidade da dieta, aumentar o consumo de MAS e fibra e reduzir o consumo de açúcar e MANS.

14.
Rev. inf. cient ; 101(4): e3891, jul.-ago. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1409556

RESUMO

RESUMEN Introducción: El cáncer bucal constituye un problema de salud de connotación mundial. Objetivo: Comparar las variaciones del pH salival entre pacientes con carcinoma epidermoide recién diagnosticados, después del tratamiento oncoespecífico y sujetos aparentemente sanos de la provincia Guantánamo, Cuba, en el período noviembre 2019- enero 2022. Método: Se realizó un estudio descriptivo, comparativo, transversal, en pacientes ambulatorios de la consulta de Cirugía Maxilofacial del Hospital General Docente "Dr. Agostinho Neto". El grupo de estudio estuvo conformado por 200 pacientes divididos en 3 subgrupos: subgrupo I (50 pacientes recién diagnosticados con carcinoma epidermoide oral, con diagnóstico concomitante de caries dental y periodontitis crónica del adulto); subgrupo II (50 pacientes con la referida patología después de tratamiento oncoespecífico, tratados por las enfermedades bucales antes citadas) y subgrupo III (100 pacientes controles aparentemente sanos). Se estudiaron las variables: edad, sexo, tipo de dieta y pH salival. Resultados: La edad media fue de 59,8 años, 70 % fueron hombres. Se asoció la dieta consumida y cada subgrupo (p=0,001). El pH salival de los pacientes con carcinoma epidermoide recién diagnosticados afectados por ambas enfermedades bucales fue ácido (6,25±0,37) en comparación a los otros subgrupos. El 98,6 % de los pacientes con pH salival ácido presentaron una dieta usual a base de carbohidratos y grasas (p=0,000). Conclusiones: Se evidenció que el pH salival de los pacientes con carcinoma epidermoide recién diagnosticados fue ácido en comparación a los otros subgrupos, por lo que este parámetro puede usarse como un marcador biológico de la enfermedad.


ABSTRACT Introduction: Oral cancer is a common health problem worldwide. Objective: Compare the salivary pH range changes among patients diagnosed recently with oral squamous cells carcinoma after receiving oncospecific treatment and subjects apparently healthy, Guantanamo, Cuba, period time November 2019 -January 2022. Method: A descriptive, comparative, cross-sectional study was carried out in outpatients of the Maxillofacial Surgery Consultation room at the Hospital General Docente "Dr. Agostinho Neto". The study group consisted of 200 patients divided into 3 subgroups: subgroup I (50 newly diagnosed patients with oral squamous cell carcinoma, with concomitant diagnosis of dental caries and chronic adult periodontitis); subgroup II (50 patients with the aforementioned pathology after oncospecific treatment, treated for the aforementioned oral diseases) and subgroup III (100 apparently healthy control patients). The following variables were studied: age, sex, type of diet and salivary pH. Results: Average age was 59.8 years, 70% were men. There was an association between the diet consumed and each subgroup (p= 0.001). The salivary pH of newly diagnosed squamous cell carcinoma patients affected by both oral diseases was acidic (6.25±0.37) compared to the other subgroups. The 98.6% of patients with acid salivary pH presented a usual diet based on carbohydrates and fats (p=0.000). Conclusions: It was shown that the salivary pH of newly diagnosed patients with squamous cell carcinoma was acidic compared to the other subgroups. Therefore, this parameter can be used as a biological marker of the disease.


RESUMO Introdução: O câncer bucal é um problema de saúde global. Objetivo: Comparar as variações do pH salivar entre pacientes com carcinoma espinocelular recém-diagnosticado, após tratamento oncoespecífico, e indivíduos aparentemente saudáveis da província de Guantánamo, Cuba, no período de novembro de 2019 a janeiro de 2022. Método: Estudo descritivo, comparativo, cruzado seccional, em pacientes ambulatoriais da consulta de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital General Docente "Dr. Agostinho Neto". O grupo de estudo foi composto por 200 pacientes divididos em 3 subgrupos: subgrupo I (50 pacientes recém-diagnosticados com carcinoma espinocelular oral, com diagnóstico concomitante de cárie dentária e periodontite crônica do adulto); subgrupo II (50 pacientes com a patologia supracitada após tratamento oncoespecífico, tratados para as doenças bucais supracitadas) e subgrupo III (100 pacientes controles aparentemente saudáveis). As variáveis estudadas foram: idade, sexo, tipo de dieta e pH salivar. Resultados: A média de idade foi de 59,8 anos, 70% eram homens. A dieta consumida e cada subgrupo foram associados (p=0,001). O pH salivar de pacientes recém-diagnosticados com carcinoma espinocelular afetados por ambas as doenças bucais foi ácido (6,25±0,37) em comparação com os outros subgrupos. 98,6% dos pacientes com pH salivar ácido apresentaram dieta habitual baseada em carboidratos e gorduras (p=0,000). Conclusões: Evidenciou-se que o pH salivar dos pacientes com carcinoma espinocelular recém-diagnosticado foi ácido em relação aos demais subgrupos. Portanto, esse parâmetro pode ser utilizado como marcador biológico da doença.

15.
Rev. Soc. Argent. Diabetes ; 56(2): 63-80, mayo - ago. 2022. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1395868

RESUMO

En el paciente con diabetes mellitus (DM) y enfermedad renal crónica (ERC), las alteraciones electrolíticas y metabólicas constituyen un verdadero desafío. En noviembre de 2021, el Comité de Nefropatía de la Sociedad Argentina de Diabetes realizó una jornada científica con el objetivo de actualizar las alteraciones hidroelectrolíticas y del metabolismo óseo mineral, y las consideraciones dietarias en ERC y DM.


In patients with diabetes mellitus (DM) and chronic kidney disease (CKD), electrolyte and metabolic alterations constitute a real challenge. In November 2021, the Nephropathy Committee of the Argentine Diabetes Society held a scientific conference with the aim of updating hydroelectrolytic and mineral bone metabolism disorders, and dietary considerations in CKD and DM.


Assuntos
Diabetes Mellitus , Eletrólitos , Insuficiência Renal Crônica , Nefropatias , Minerais
16.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 35(1): 1-10, Jan.-Feb. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1356319

RESUMO

Abstract Background The lower frequency of cardiovascular (CV) risk factors observed in vegetarians compared to omnivores may be due to more appropriate nutrient intake according to recommendations for the prevention of cardiovascular diseases. Objective To compare the dietary adequacy according to the recommendations of the National Cholesterol Education Program (NCEP) in apparently healthy vegetarian (VEG) and omnivorous (OMN) men. Methods This was a cross-sectional study, conducted with apparently healthy men (44 omnivorous and 44 vegetarians, ≥ 35 years), who were assessed for daily food consumption, anthropometric data, physical exercise status, and clinical data. Multiple logistic regression was used to test the association between the type of diet and the dietary adequacy. Significant values were considered for p<0.05. Results Several clinical CV risk markers were significantly lower in VEG when compared to OMN: body mass index (BMI) (23.1 vs. 27.3 kg/m2), systolic blood pressure (119.5 vs. 129.2 mmHg), and diastolic blood pressure (75.7 vs. 83.9 mmHg). VEG presented significant lower values of blood lipids and glucose. No significant difference was observed in caloric intake; however, VEG consumed significantly more carbohydrates, dietary fibers, and polyunsaturated fats. VEG presented an adequate consumption of dietary cholesterol and saturated and polyunsaturated fatty acids, regardless of caloric intake and age. Conclusion VEG were more likely to consume saturated fatty acids, dietary cholesterol, and fibers according to the recommendations of NCEP, factors that may contribute to lower levels of CV risk markers than OMN.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Dieta Vegetariana , Recomendações Nutricionais , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Estudos Transversais , Medição de Risco , Ingestão de Alimentos , Ácidos Graxos , Estilo de Vida
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 118, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424415

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the dietary patterns of Brazilian children under two years of age and assess their association with sociodemographic characteristics and health service use. METHODS This is a cross-sectional study with data from the 2013 National Health Survey (PNS). Patterns were found for two age groups by principal component analysis and their correlation with characteristics of interest was tested by linear regression models. RESULTS We found two dietary patterns for our groups. The first consisted of the consumption of fresh or minimally processed foods and the second, of ultra-processed foods. The greater adherence of children between six and 11 months to the first pattern was associated with higher per capita family income and urban residences in the most developed regions of Brazil. At 12 months or more, adherence related to white race/color, higher per capita family incomes, residence in more developed regions, and visits to private childcare. Adherence to the second pattern among children under one year of age was inversely associated with Yellow or Indigenous race/color, residence in the Brazilian Northeast, and childcare in specialized public or private services. At 12 months or more, greater adherence was directly associated with Black or Brown children who resided in more developed regions, and inversely associated with those living in the Brazilian Northeast. CONCLUSION We found two opposite dietary patterns in Brazilian children under two years of age and that several social determinants modify their chance of adhering to these patterns.


RESUMO OBJETIVO Analisar padrões alimentares de crianças brasileiras menores de dois anos e verificar a sua associação com características sociodemográficas e de utilização de serviços de saúde. MÉTODOS Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. A identificação dos padrões foi realizada em dois grupos etários por meio da análise fatorial por componentes principais e a correlação às características de interesse, testada por meio de modelos de regressão linear. RESULTADOS Em ambos os grupos foram identificados dois padrões alimentares: o primeiro foi caracterizado pelo consumo de alimentos in natura ou minimamente processado e o segundo marcado somente pelo consumo de alimentos ultraprocessados. A maior adesão das crianças entre seis e 11 meses ao primeiro padrão foi associada à maior renda familiar per capita, residência em área urbana e nas regiões mais desenvolvidas do país. Com 12 meses ou mais, a adesão foi relacionada com a raça/cor branca, maior renda familiar per capita, residência nas regiões mais desenvolvidas e realizar consultas de puericultura em serviços privados. No segundo padrão, a aderência entre os menores de um ano foi inversamente associada com raça/cor amarela ou indígena, residência na região Nordeste e realização de puericultura nos serviços públicos especializados ou nos privados. A partir dos 12 meses, a adesão foi diretamente associada com raça/cor preta ou parda e residência nas regiões mais desenvolvidas, e inversamente associada com residência na região Nordeste. CONCLUSÃO O estudo identificou dois padrões alimentares opostos em crianças brasileiras menores de dois anos, sendo que diferentes determinantes sociais modificam a chance de adesão a esses padrões.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Fatores Socioeconômicos , Serviços de Saúde da Criança , Nutrição do Lactente , Alimentos, Dieta e Nutrição
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00122221, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1384290

RESUMO

Considering the relevance of health behaviors for chronic diseases prevalence and mortality and the increase in income concentration observed in the world and in Brazil, this study aimed to evaluate the changes in the prevalence and in the educational inequalities of Brazilian adult health behaviors between 2013 and 2019. We analyzed data of 49,025 and 65,803 adults (18-59 years of age) from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. Prevalence of health behaviors (smoking, alcohol intake, diet, physical activity and sedentarism) were estimated for three educational strata, for both surveys. Prevalence ratios (PR) between year of survey and between educational strata were estimated by Poisson regression models. Significant reductions were found in the prevalence of smoking, physical inactivity, sedentarism, insufficient consumption of fruits, and the excessive consumption of sweetened beverages. However, an increase was observed in alcohol consumption and binge drinking; vegetable consumption remained stable. Contrasting the favorable change in some behaviors, inequalities among schooling strata remained very high in 2019, specially for smoking (PR = 2.82; 95%CI: 2.49-3.20), passive smoking (PR = 2.88; 95%CI: 2.56-3.23) and physical inactivity (PR = 2.02; 95%CI: 1.92-2.13). There was a significant increase in the educational inequality regarding physical inactivity (21%), insufficient intake of fruit (8%) and in the frequent consumption of sweetened beverages (32%). The persistence and enlargement of inequalities highlight the behaviors and social segments that should be special targets for policies and programs focused in promoting healthy lifestyles.


Dada a relevância dos comportamentos de saúde para a prevalência de doenças crônicas, a mortalidade devida a elas e o aumento da concentração de renda no mundo e no Brasil, este estudo procurou avaliar as mudanças na prevalência dos comportamentos de saúde e sua relação com desigualdades educacionais em adultos brasileiros entre 2013 e 2019. Foram analisados dados de 49.025 e 65.803 adultos (18-59 anos) em Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. A prevalência de comportamentos de saúde (tabagismo, ingestão de álcool, dieta, atividade física e sedentarismo) foi estimada para três estratos educacionais em ambas as PNS. As razões de prevalência (RP) entre os anos da pesquisa e os estratos educacionais foram estimadas pelos modelos de regressão de Poisson. Foram encontradas reduções expressivas na prevalência de tabagismo, inatividade física, sedentarismo, consumo insuficiente de frutas e ingestão excessiva de bebidas adoçadas. Observou-se um aumento no consumo de álcool (incluindo o excessivo), ao passo que o consumo de vegetais se manteve estável. Em contraste com a mudança favorável em alguns comportamentos, as desigualdades entre os estratos de escolaridade permaneceram muito altas em 2019, especialmente para tabagismo (RP = 2,82; IC95%: 2,49-3,20), fumo passivo (PR = 2,88; IC95%: 2,56-3,23) e inatividade física (RP = 2,02; IC95%: 1,92-2,13). Houve um aumento expressivo da desigualdade entre os estratos de escolaridade em relação à inatividade física (21%), à ingestão insuficiente de frutas (8%) e ao consumo frequente de bebidas adoçadas (32%). A persistência e o ampliação das desigualdades destacam os comportamentos e segmentos sociais que devem ser alvos especiais de políticas e programas focados na promoção de estilos de vida saudáveis.


Teniendo en cuenta la relevancia de los comportamientos de salud para la prevalencia de enfermedades crónicas, la mortalidad por ellas y el aumento de la concentración de la renta en el mundo y en Brasil, este estudio buscó evaluar los cambios en la prevalencia de comportamientos de salud y su relación con las desigualdades educativas en adultos brasileños en el periodo entre 2013 y 2019. Se analizaron 49.025 y 65.803 datos de adultos (18-59 años) de la Encuesta Nacional de Salud (PNS), 2013 y 2019. Se estimó la prevalencia de comportamientos de salud (tabaquismo, consumo de alcohol, dieta, actividad física y sedentarismo) para tres estratos educativos en ambas encuestas. Las razones de prevalencia (RP) entre el año de la encuesta y los estratos educativos se estimaron mediante modelos de regresión de Poisson. Se encontraron reducciones significativas en la prevalencia de tabaquismo, inactividad física, sedentarismo, consumo insuficiente de frutas y consumo excesivo de bebidas azucaradas. Se observó un mayor consumo de alcohol (incluido con exceso), mientras que el consumo de vegetales se mantuvo estable. En contraste con el cambio favorable en algunos comportamientos, las desigualdades entre estratos escolares se mantuvieron muy altas en 2019, especialmente para el tabaquismo (RP = 2,82; IC95%: 2,49-3,20), fumo passivo (RP = 2,88; IC95%: 2,56-3,23), y la inactividad física (RP = 2,02; IC95%: 1,92-2,13). Hubo un aumento significativo de la desigualdad en cuanto a la inactividad física (21%), la ingesta insuficiente de frutas (8%) y el consumo frecuente de bebidas azucaradas (32%). La persistencia y ampliación de las desigualdades ponen de manifiesto comportamientos y segmentos sociales que deben ser destinatarios especiales de políticas y programas orientadas hacia la promoción de estilos de vida saludables.


Assuntos
Comportamentos Relacionados com a Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Escolaridade
19.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1390030

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the trend of household food acquisition according to the NOVA classification in Brazil between 1987-1988 and 2017-2018. METHODS We used household food acquisition data from five editions of the Pesquisas de Orçamentos Familiares (Household Budget Surveys), conducted by the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics), in the years 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009, and 2017-2018. All reported foods were categorized according to the NOVA classification. The household availability of food groups and subgroups was expressed through their share (%) in total calories, for all Brazilian families, by household situation (urban or rural), for each of the five geographic regions of the country, by fifths of the household income per capita distribution (2002-2003, 2008-2009 and 2017-2018 surveys), and for the 11 main urban regions of the country (1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009 and 2017-2018 surveys). Linear regression models were used to assess the trend of increasing or decreasing food purchases. RESULTS The diet of the Brazilian population is still composed predominantly of foods in natura or minimally processed and processed culinary ingredients. However, our findings point to trends of increasing share of ultra-processed foods in the diet. This increase of 0.4 percentage points per year between 2002 and 2009 slowed down to 0.2 percentage points between 2008 and 2018. The consumption of ultra-processed food was higher among households with higher income, in the South and Southeast regions, in urban areas, and in metropolitan regions. CONCLUSION Our results indicate an increase in the share of ultra-processed foods in the diet of Brazilians. This is a worrisome scenario, since the consumption of such foods is associated with the development of diseases and the loss of nutritional quality of the diet.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a tendência da aquisição domiciliar de alimentos de acordo com a classificação NOVA no Brasil entre 1987-1988 e 2017-2018. MÉTODOS Foram utilizados dados de aquisição domiciliar de alimentos provenientes de cinco edições da Pesquisas de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos anos 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018. Todos os alimentos reportados foram categorizados segundo a classificação NOVA. A disponibilidade domiciliar dos grupos e subgrupos de alimentos foi expressa por meio de sua participação (%) nas calorias totais, para o conjunto das famílias brasileiras, por situação do domicílio (urbana ou rural), para cada uma das cinco regiões geográficas do país, por quintos da distribuição de renda domiciliar per capita (inquéritos de 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018); e para as 11 principais regiões urbanas do país (inquéritos de 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018). Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar a tendência de aumento ou diminuição na aquisição dos alimentos. RESULTADOS A dieta da população brasileira ainda é composta predominantemente por alimentos in natura e minimamente processados e ingredientes culinários processados. No entanto, nossos achados apontam tendências de aumento da participação de alimentos ultraprocessados na dieta. Esse aumento que foi de 0,4 pontos percentuais ao ano na primeira porção do período estudado, entre 2002 e 2009, e desacelerou para 0,2 pontos percentuais entre 2008 e 2018. O consumo de alimentos ultraprocessados foi maior entres os domicílios de maior renda, nas regiões Sul e Sudeste, na área urbana, e nas regiões metropolitanas. CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo apontam um aumento na participação de alimentos ultraprocessados na dieta dos brasileiros. Cenário preocupante, uma vez que o consumo de tais alimentos está associado ao desenvolvimento de doenças e à perda da qualidade nutricional da dieta.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Economia dos Alimentos , Brasil , Alimentos Industrializados , Alimentos, Dieta e Nutrição , Alimentos in natura
20.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 59 f p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1393015

RESUMO

A adoção de uma alimentação saudável auxilia no controle e mortalidade por Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). Uma alimentação mais saudável pode ser alcançada pela prática de dietas especiais, que podem ser adotadas devido ao diagnóstico de algumas doenças. Conhecer o percentual de quem faz dietas especiais pode ser útil para o monitoramento do cuidado e enfrentamento das DCNT no Brasil. Assim, o presente trabalho objetivou estimar a prevalência do uso de dieta especial na população brasileira segundo tipos de dieta, variáveis sociodemográficas e estado nutricional. Trata-se de um estudo transversal e descritivo utilizando dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA) 2017/2018 (n=46.164 indivíduos com 10 anos ou mais de idade). Os participantes foram questionados se estavam fazendo alguma dieta especial, e para qual finalidade. Foram obtidas as prevalências de prática de dietas de acordo com características sociodemográficas, estado nutricional, uso de sal, açúcar e adoçante de adição, e suplementos nutricionais. Para o cálculo das estimativas, foi utilizado o Software R versão 4.1.0 considerando a complexidade da amostra e os fatores de expansão. Entre a população estudada (n=46.164 indivíduos), 14,3% afirmaram realizar algum tipo de dieta. Quando comparado por sexo, a prevalência foi maior entre as mulheres (17,8%) do que entre os homens (9,6%), sendo a dieta para pressão alta mais prevalente nos homens (3,7%) e a dieta para emagrecer mais prevalente nas mulheres (7,4%). O uso de dietas foi maior entre idosos (homens: 22,4%; mulheres: 31,2%) e obesos (homens: 13,2%; mulheres: 26,0%), para todos os tipos de dietas, e menor entre indivíduos de menor renda (homens: 4,3% vs. 20,4% maior renda; mulheres: 10% vs. 26,1% maior renda) e menor escolaridade (homens: 6,7% vs. 23,6% com maior escolaridade; mulheres: 11,9% vs. 23,9% com maior escolaridade). Os indivíduos que relataram realizar dieta, comparados com os que não relataram, apresentaram menor prevalência de consumo de sal (homens: 12,0% vs. 15,5%; mulheres: 9,6% vs. 12,6%) e açúcar de adição (homens: 53,1% vs. 85,4%; mulheres: 51,1% vs. 81,9%) e maior prevalência de consumo de suplementos nutricionais (homens: 32,2% vs. 13,7%; mulheres: 38,6% vs. 19,2%). O uso de dietas foi maior entre as mulheres, idosos e obesos, e menor entre indivíduos de menor renda e menor escolaridade para todos os tipos de dieta. Embora as DCNTs sejam mais frequentes entre os indivíduos de menor renda e menor escolaridade, o uso de dietas especiais foi menos frequente neste grupo.


The adoption of a healthy diet helps in the control and mortality from Chronic Non-Communicable Diseases (NCDs). A healthier diet can be achieved by the practice of special diets, which can be adopted due to the diagnosis of some diseases. Knowing the percentage of those on special diets can be useful for monitoring the care and coping with NCDs in Brazil. Thus, the present study aimed to estimate the prevalence of special diet use in the Brazilian population according to types of diet, sociodemographic variables and nutritional status. This is a cross-sectional and descriptive study using data from the National Food Survey (INA) 2017/2018 (n=46,164 individuals aged 10 years and over). Participants were asked if they were on a special diet, and for what purpose. Prevalence of diet practices were obtained according to sociodemographic characteristics, nutritional status, use of salt, sugar and added sweeteners, and nutritional supplements. To calculate the estimates, Software R version 4.1.0 was used, considering the complexity of the sample and the expansion factors. Among the population studied (n=46,164 individuals), 14.3% stated that they were on some type of diet. When compared by sex, the prevalence was higher among women (17.8%) than among men (9.6%), with the diet for high blood pressure being more prevalent in men (3.7%) and the diet for weight loss more prevalent in women (7.4%). Diet use was higher among the elderly (men: 22.4%; women: 31.2%) and obese (men: 13.2%; women: 26.0%), for all types of diets, and lower among individuals with lower income (men: 4.3% vs. 20.4% higher income; women: 10% vs. 26.1% higher income) and less educated (men: 6.7% vs. 23.6% with higher education; women: 11.9% vs. 23.9% with higher education). Individuals who reported dieting, compared with those who did not, had a lower prevalence of salt consumption (men: 12.0% vs. 15.5%; women: 9.6% vs. 12.6%) and sugar addiction (men: 53.1% vs. 85.4%; women: 51.1% vs. 81.9%) and a higher prevalence of consumption of nutritional supplements (men: 32.2% vs. 13.7% ; women: 38.6% vs. 19.2%). The use of diets was higher among women, elderly and obese, and lower among individuals with lower income and lower education for all types of diet. Although CNCDs are more frequent among individuals with lower income and lower education, the use of special diets was less frequent in this group.


Assuntos
Inquéritos Nutricionais , Estado Nutricional , Comportamento Alimentar , Brasil , Estudos Transversais , Dietoterapia , Alimentos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA